Nagoya 2010 vai ser um Vexame GlobaL
ESSE NEGÓCIO DE REDUZIR O DESMATAMENTO FOI “CONVERSA PRÁ BOI DORMIR” ???
E, não poderia ser diferente, pois não dispomos de políticas públicas que incentivem a produção de madeiras de reflorestamento capazes de substituir as madeiras da amazônia. Muito pelo contrário, o setor brasileiro de florestas plantadas tem sofrido limitações graves que dificultam a sua expansão e consolidação, com uma legislação complexa e discriminatória que limita o uso da propriedade para produção de madeira em ciclos mais longos. O que um pobre mortal tem dificuldades para entender, num País onde já temos mais de um milhão de km2 de áreas suscetíveis à desertificação, com uma parcela significativa já num estágio avançado de degradação.
Quem sabe, poderíamos aproveitar a viagem até a próxima Copa do mundo e aprender um pouco com a África do Sul que desde a Conferência da IUFRO (DURBAN/2007) vem recuperando suas terras degradadas com o plantio de espécies híbridas resistentes, como uma forma de produzir madeira com alto valor agregado sem competir com a produção de alimentos. Dentre elas, uma nossa conhecida e pronta para ser escalada para entrar nesse jogo: E.camaldulensis x E.grandis.